Inseguro por bastante tempo começo a perceber a importância dos erros, suas belezas.O tom de inocência que muitas vezes carregam me faz pensar onde querem chegar.Esses erros que não param, mas mudam, e ao mudar, constroem.
Descubro em ritmos o que não se ensina.Talvez porque tentamos ser perfeitos a todo tempo e isso nos faz tropeçar.
Me apaixono pelos eurekas e me divirto ao entender minha rotação.
Quem é a terra pra me ensinar a girar?
Aos poucos cresço, sem pressa. Aprendendo a ter paciência. Sou aluno e professor, enquanto houver paixão.Células que mudam por completo a cada 7 anos e o que resta?.Isso tudo pra dizer que tropeços constroem, atrasam, mas fazem o coração bater.
A beat-tape “Entre o QUEBRA-CABEÇA e a Obra” é repleta de erros que demoraram a serem vistos como belos.
Experimento, brinco e jogo.
Pelo simples fato de haver paixão ignoro os tropeços e compartilho.
Vindo de um lugar profundo, instrumentais que transitam nos sentimentos provocados pela pandemia.Faixas que vão de lo-fi, boombap, dubstep e drum-n-bass, uma coletânea de experimentos importantes para minha correnteza criativa.
Nado perdido nas águas do meu rio artístico, nem perto de terminar esse quebra-cabeça.A cada dia mais certo da próxima peça, sem pressa.Enquanto isso compartilho estudos e experimentações, sem esperar resultado.
Compartilho minha inocência, são meus defeitos que me constroem.